Eles pretendiam ir da estação até a Wilhelmstrasse, rua onde ficava a prisão em que Hess esteve preso até sua morte em 1987.
O porta-voz da polícia de Berlim, Carsten Mueller, disse à agência Associated Press que as autoridades impuseram uma série de restrições à marcha. Só uma faixa podia ser carregada a cada 50 participantes, e eles não podiam glorificar Hess com imagens ou palavras.
Tais limites são comuns na Alemanha. As regras divergem de acordo com as circunstâncias, mas a polícia do país diz que tenta equilibrar os direitos à liberdade de expressão, reunião e contra-manifestação.
A prisão que hospedou Hess por 40 anos foi demolida por medo de que se tornasse um lugar de peregrinação para nacional-socialistas. No local, foi erguido um centro comercial.
Alguns antifascistas contra-manifestantes conseguiram parar a marcha, obrigando a polícia a determinar uma mudança da rota originalmente planejada, sem que tenham ocorrido maiores tumultos, segundo um porta-voz da polícia. Houve, entretanto, confrontos isolados e foram realizadas algumas prisões.
A marcha em homenagem a morte de Rudolf Hess acontece todo ano na Alemanhã, porém esse ano teve tanta repercussão por que a mídia oportunista e sensacionalista (fake news) aproveitou os protestos em Charlottesville para desinformar o povo e a culpar a Trump e a direita, e essa marcha de homenagem foi mais uma oportunidade para isso.
Leia sobre Charlottesville: http://racialistarealista.blogspot.com.br/2017/08/nacionalista-protestam-contra-retirada.html
Gostei da Matéria
ResponderExcluir