Um protesto foi feito na cidade de Charlottesville (11/08/2017) após anunciar que pretendem retirar a estátua do general Robert E. Lee do parque municipal Emancipation Park, que recentemente foi renomeado de Lee Park.
Em abril, o conselho da cidade de Charlottesville votou em vender a estátua do general Robert E. Lee, que fica no parque, mas um juiz no início deste mês emitiu uma liminar que impede a cidade de fazer isso por seis meses.
Nacionalistas brancos reunidos em torno da estátua de Robert E. Lee em Charlottesville, Virgínia, EUA, 12 de agosto de 2017
O mesmo parque foi o local de uma manifestação em maio em que um grupo levou tochas lideradas pelo nacionalista branco Richard Spencer em torno da estátua de Lee para protestar contra sua remoção.
Em julho, uma reunião do Ku Klux Klan em Charlottesville atraiu cerca de 50 membros e apoiantes de Klan que se reuniram em torno de uma estátua do tenente confederado Thomas "Stonewall" Jackson.
Por precaução, mais de mil agentes de segurança tinham sido mobilizados, segundo a Efe, e o governador do estado, o democrata Terry McAuliffe, tinha pedido aos cidadãos que se mantivessem afastados do protesto.
Na noite desta sexta-feira (11) as 21 horas, centenas de homens e mulheres carregavam tochas enquanto caminhavam para o campus da Universidade da Virgínia . O protesto foi descrito pelos participantes como um aquecimento para o evento "Unir a Direita", previsto para este sábado na cidade e que prometia reunir mais de mil pessoas, incluindo os principais líderes de grupos associados à direita no país.
Robert E. Lee
Após cerca de 10 minutos, a polícia de Charlottesville chegou à cena após uma briga entre os manifestantes. A multidão rapidamente se dispersou sem outros incidentes, de acordo com a polícia.
O juiz, no entanto, não aplicou a injunção ao plano da cidade para renomear os parques de Lee e Jackson. A cidade também não será impedida de iniciar um processo de planejamento geral para redesenhar os dois distritos históricos onde os parques estão localizados."O plano também inclui um conceito para construir um novo memorial no Jackson Park para aqueles que foram escravizados na cidade.
Ao declarar um processo contra a decisão da cidade de vender a estátua de Lee, os demandantes - uma coleção de moradores locais e os Filhos da Virgínia dos Veteranos Confederados - alegam que o voto da cidade para remover a estátua viola uma lei estadual que protege os memoriais de guerra." [http://www.dailyprogress.com/news/local/torch-wielding-protesters-gather-at-lee-park/article_201dc390-384d-11e7-bf16-fb43de0f5d38.html]
Membros de nacionalistas brancos chocam contra um grupo de contra-manifestantes em Charlottesville, Virgínia, EUA, 12 de agosto de 2017
Um grupo de contra-manifestantes se reúne contra membros de nacionalistas brancos em Charlottesville, Virgínia, EUA, 12 de agosto de 2017
Membros de nacionalistas brancos chocam contra um grupo de contra-manifestantes em Charlottesville, Virgínia, EUA, 12 de agosto de 2017
Membros de nacionalistas brancos chocam contra um grupo de contra-manifestantes em Charlottesville, Virgínia, EUA, 12 de agosto de 2017
A polícia antecipa cerca de 2.000 a 6.000 pessoas , incluindo contraprotestantes, para convergir na cidade de Virgínia. [http://edition.cnn.com/2017/08/11/us/charlottesville-white-nationalists-rally-why/index.html]
Em abril, o conselho da cidade votou para remover a estátua de bronze de Lee, informou a filial da CNN WVIR. A remoção está suspensa enquanto aguarda litígio.
"Esta comunidade inteira é uma comunidade muito distante da esquerda que absorveu esses princípios marxistas culturais defendidos nas cidades da faculdade em todo o país, sobre culpar pessoas brancas por tudo", disse Jason Kessler, que organizou o comício "Unite the Right" (Uniu da Direita).
Os dois primeiros comícios foram "vistos como uma afronta à população liberal desta cidade e do país", disse Kessler. Os eventos "reabriram a ferida. Ele enfiou um dedo no nervo bruto desta população que já não conseguiu superar a eleição de Donald Trump", disse ele. E pode não acabar depois do sábado, se Kessler chegar no seu caminho. "Vamos ter eventos maiores e maiores em Charlottesville", disse ele.
A primeira-dama dos Estados Unidos, Melania Trump, disse a respeito do confronto no Twitter. “Nosso país incentiva a liberdade de expressão, mas vamos nos comunicar sem ódio em nossos corações. Nada de bom vem da violência”.
Our country encourages freedom of speech, but let's communicate w/o hate in our hearts. No good comes from violence. #Charlottesville— Melania Trump (@FLOTUS) August 12, 2017
Os participantes cantavam slogans como: "Você Não Nos Substituirá", "Sangue e Solo" e - "White Lives Matter" (Vidas Brancas Importam) que faz referência ao movimento vitimista negro chamado Black Lives Matter.
Um protestante explica: "Estamos honrando o pai fundador que era branco. Estamos honrando todos os grandes homens brancos, que estão sendo manchados e difamados e derrubados."
This looks as if it's from some film but this is very real and quite frankly terrifying #Charlottesville pic.twitter.com/DJNgcuMwjd— Tom Taylor (@TomasTaylor4) August 12, 2017
Massive brawl breaks out, tiki torches thrown as #UniteTheRight reaches Jefferson monument in #Charlottesville. Chemicals dispersed pic.twitter.com/NsepwZC0Te— Alex Rubinstein (@RealAlexRubi) August 12, 2017
"Aqueles que querem viver, deixe-os lutar, e aqueles que não querem lutar neste mundo de luta eterna não merecem viver" - Adolf Hitler
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