Origem do Bigode de Hitler



Adolf Hitler nunca relevou o porque de manter aquele estilo de bigode, entretanto a resposta para essa curiosidade foi respondida na biografia do escritor Alexander Moritz Frey, que serviu com Hitler nas fileiras alemãs durante a I Guerra Mundial como soldados de infantaria de uma divisão da Bavária.

No período da 1° Guerra Mundial, Adolf Hitler usava um bigode com o estilo clássico prussiano, ou seja, um bigode comprido para os lados e pontudo.

Hitler como soldado na 1° Guerra Mundial no 16º Regimento da Reserva da Bavária.


Porém, quando foi enviado para o front francês durante a 1ª Guerra Mundial, Hitler recebeu ordens de cortar o bigode original para que pudesse utilizar corretamente sua máscara anti-gás.

Hitler estava sendo bombardeado por gás, entretanto, ele não conseguia colocar a mascara de gás, pois seu bigode era muito grande. Mesmo assim, ele não queria livrar-se do seu bigode. Com isso, ele raspou o bigode nos lados e assim conseguiu colocar a mascara.



Alguns registros históricos descrevem que uma vez finalizada a guerra, Hitler teria gostado mais do seu novo visual e assim o manteve até o fim de seus dias.

Origem Desse Estilo de Bigode
Esse estilo de bigode é conhecido em inglês como Toothbrush Moustache (Bigode de Escova de Dente) e em português, a quase piada, Bigode-de-Broxa.

O bigode de Hitler era uma variação de um estilo do início do século XX chamado toothbrush mustache (uso o termo em inglês, pois me recuso a usar o termo brasileiro). Antes do toothbrush mustache se tornar popular na Alemanha na virada do século 20, o estilo predominante do bigode alemão era o bigode Kaiser ou "kaiserbart", batizado em homenagem ao imperador alemão Kaiser Wilhelm II.


Confirmando a Fonte
A fonte para a descoberta desse fato foi o livro de Frey intitulado "Der unbekannte Gefreite -- persönliche Erinnerungen an Hitler" (O Cabo Desconhecido - Memórias Pessoais de Hitler) descoberto em um arquivo na cidade alemã de Marbach.

O livro não continha apenas essa pessoalidade de Hitler. Porém, o jornalista alemão Stefan Ernsting achou os escrito de Frey e fez um livro, chamado "O Fantástico Rebelde Alexander Moritz Frey". Nesse livro ele republica os relatos de testemunhas oculares de Frey sobre Adolf Hitler. Ele ainda descartou vários outros relatos de companheiros de batalha de Hitler, pois segundo ele: "Dois ou três de seus ex-camaradas tentaram ganhar dinheiro com Hitler durante a guerra, mas seus testemunhos não foram úteis para a pesquisa histórica porque você não podia separar os fatos da ficção e a maior parte era apenas nostalgia".

Com isso conclui-se que não podemos confiar no livro escrito pelo jornalista Stefan Ernsting que adulterou os relatos a seu bel-prazer. O livro original, de Frey, entretanto, infelizmente, não foi encontrado para se confirmar os fatos.

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